A eliminação precoce da Copa Libertadores foi algo inesquecível. Não, eu não estou maluco, a eliminação diante do Boca Juniors foi algo para entrar para a história do clube. Particularmente eu nunca havia visto uma torcida dar um show tão emocionante diante de uma desclassificação do próprio clube.
A torcida reconheceu tudo que o time vem fazendo nos últimos anos e claro que não seria uma eliminação, ainda mais da forma roubada que foi, que desqualificaria todos aqueles que ali honravam o manto sagrado.
A festa da torcida foi tão comovente que nem mesmo o assalto a mão armada cometido pelo bandido paraguaio Carlos Amarilla, conseguiu manchar a festa. Fomos roubados na cara larga, porém não se via um jogador reclamando do fato, e sim todos boquiabertos com a festa da torcida, que sabia o que time precisaria do apoio deles para não se abaterem.
O que fica provado com isso é que a Libertadores, para o Corinthians, é um torneio como outro qualquer. Haja visto que ganhamos no ano passado e a festa não foi mais nem menos especial do que a conquista de um Campeonato Paulista, Brasileiro, ou da Copa do Brasil, por exemplo. Existem clubes que veneram a competição até mais do que o próprio clube. Uns tem até cantos de torcida que entoam o nome do torneio. Mas isso é coisa de time rebaixado, claro.
Nunca nessa vida um torneio será mais importante que nós, Corinthians. Somos os maiores, doa a quem doer. Somos únicos. Nós invadimos o Maracanã por duas vezes, invadimos o aeroporto de Guarulhos, e o fato mais impressionante, invadimos o Japão. Pois é, nunca na história uma equipe vai conseguir chegar aos pés do Corinthians, o time que até na derrota causa inveja.
Felipe Leone
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